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Grupo explode caixa eletrônico dentro da Câmara Municipal

Foto mostra estragos no prédio logo após o crime. Crime aconteceu menos de um mês depois da explosão de uma casa para facilitar a fuga no presídio.

Criminosos explodiram um caixa eletrônico que fica dentro da Câmara Municipal de Guapó, na Região Metropolitana de Goiânia. O grupo disparou vários tiros contra muros do comércio da região e fugiu com o cofre do equipamento. Um vídeo mostra a destruição na recepção do prédio logo após a explosão.

Um morador que não quis se identificar afirmou em entrevista à TV Anhanguera que o barulho foi maior do que o da explosão do muro do presídio, que assustou a população há menos de um mês.

“Foi mais forte que a explosão do presídio, porque eu cheguei a achar que, não sei não, não entendo muito de bomba, mas o ‘trem’, foi tenso. Saíram atirando, subiram a rua atirando. Aí na hora que eu vi a picape subindo, eu me escondi atrás do muro e deixei eles passarem”, contou.

A explosão aconteceu nesta madrugada, no mesmo prédio onde funciona a prefeitura, no Centro de Guapó. A recepção da instituição ficou destruída, cheia de vidros quebrados e pedaços da porta. Alguns dos moradores afirmam que viram, das janelas de suas casas, os suspeitos se aproximarem em dois carros, um prata e outro branco.

A área foi isolada pela Polícia Militar, para que a Polícia Federal possa fazer uma perícia. Com a explosão, o fornecimento de energia do prédio foi interrompido.

O G1 entrou em contato, por email, com a Caixa Econômica Federal e com a Câmara Municipal de Guapó, e aguarda o posicionamento das instituições sobre o ocorrido. 

Explosão de Presídio

Um grupo armado explodiu, no último dia 30, os fundos do Presídio de Guapó. Os explosivos foram colocados em uma casa vizinha à cadeia. A moradora do local, a dona de casa Taynna Karita Silva Barros, de 20 anos, foi feita refém e, em seguida, os criminosos detonaram os explosivos para facilitar a fuga dos presos.

A jovem ficou ferida e foi levada para o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), onde ficou internada por três dias.

Horas após a explosão, três homens foram presos suspeitos de cometer o crime: Lucas Coelho Costa, de 19 anos, João Wellington Lira do Nascimento, de 19, e Higor Lemes da Silva, de 20. A Polícia Civil constatou que quatro presos encomendaram o crime. Eles pagariam R$ 15 mil aos três responsáveis pela explosão, além de dar mais R$ 20 mil para a compra dos explosivos.

De acordo com a investigação, a Polícia Civil apurou que os presos e os suspeitos pela explosão do presídio criaram um grupo em um aplicativo de celular para planejar a fuga. Toda a negociação durou cerca de três semanas.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) informou por meio de nota que “está tomando providências para evitar a reincidência” do uso de celulares no presídio. Ainda conforme o texto, o órgão “vai reforçar a segurança nos presídios com a posse dos novos agentes de segurança penitenciária que se formam nesta sexta-feira (09)”.

G1/Go

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