Últimas Notícias

GCM faz ação para combater assaltos e invasões a escolas de Goiânia

De acordo com a corporação, cerca de 100 guardas farão a patrulha das unidades em 30 carros, tanto durante o dia, quanto no período noturno.

Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (GCM) começou, nesta quarta-feira (5), a operação denominada de “Escola Mais Segura”, para combater assaltos e invasões a escolas públicas de Goiânia. De acordo com a corporação, cerca de 100 guardas, além do efetivo de cada regional, da área ambiental e dos grupos táticos. Eles farão a patrulha das unidades em 30 carros, tanto durante o dia, quanto no período noturno.

Em entrevista à TV Anhanguera, o porta-voz da GCM, Valdson Batista, afirmou que a força-tarefa vai intensificar o trabalho nos próximos dias para tentar identificar pessoas suspeitas de participar de ataques a unidades de ensino da capital.

“Na operação vamos fazer a identificação destes autores e também com o intuito de recuperar algum objeto que, por ventura tenha sido roubado”, disse.

A Escola Municipal Hebert José de Souza, no Jardim Balneário Meia Ponte, na região norte de Goiânia, foi invadida por criminosos no último fim de semana. O local teve móveis destruídos, armários arrombados e vários materiais escolares roubados. Eles abriram o freezer e retiraram toda a carne destinada à merenda, deixando espalhada pelo cômodo. O alimento estragou devido à falta de refrigeração.

Escola Municipal foi arrombada e perdeu alimentos da merenda.

Raine Silva é mãe de uma criança que estuda unidade e diz que sente medo ao deixar o filho para estudar. “É indignante, porque nós estamos no nosso trabalho acreditando que nós estamos com nossos filhos em segurança. Mas Desta forma não sabemos se eles estão seguros, porque não é só na ausência das crianças que a escola está vulnerável. É injustificável isso”, desabafou.

No Residencial Vera Cruz II, uma escola foi assaltada duas vezes só no mês de março. Em uma delas alunos e professores foram trancados dentro de uma sala de aula enquanto as salas eram saqueadas.

Uma professora que não quis se identificar disse que, em 25 anos de trabalho como educadora, foi vítima de assaltos por três vezes, todas elas dentro da sala de aula.

“A gente fica só se vigiando. Qualquer momento pode atacar ou pular o muro. É assim que a gente está trabalhando hoje. Pelo menos na escola eu achava que a gente tinha segurança, só que não temos mais”, afirmou

G1/Goias

Últimas Notícias

Não deixe de ler

RECEBA NOSSAS NEWSLETTERS

Quer ficar informado em primeira mão? Se cadastre na nossa Newsletter e receba o Mapa da Notícia no seu e-mail.