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Gasolina está mais cara nas bombas da Capital

Com o fim das férias e o encerramento da temporada de praia de Norte a Sul do Tocantins, as preocupações voltam-se para os problemas de sempre: escola das crianças, o aumento da cesta básica, e claro, o gasto mensal com combustível. Abastecer o carro passa a ser novamente uma tarefa diária e com isso, o palmense volta a se deparar com o aumento da gasolina.

De acordo com pesquisa de preço dos combustíveis da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o valor médio da gasolina em Palmas no mês de maio chegava a R$3,80. Hoje, de acordo com a pesquisa da ANP (semana entre 17 a 23 de julho) esse valor subiu para R$3,88. Na Capital, o preço máximo da gasolina chega a alcançar a casa dos R$3,91.

Reajuste
Quem trabalha de carro todos os dias já sentiu o preço desse aumento. Para a servidora pública Maria Lúcia Gomes, que precisa se deslocar todos os dias de Palmas até Paraíso do Tocantins, o orçamento mensal vem refletindo o reajuste. Ela, que com um grupo que varia de três a quatro colegas precisa fazer a viagem intermunicipal de segunda à sexta, chega a gastar R$75 com gasolina todos os dias. Total que só chega a esse valor porque o posto escolhido para abastecer não fica na Capital, mas no distrito de Luzimangues, no caminho para o trabalho, que pratica preços menores.

“Atravesso a ponte para abastecer do outro lado. No posto que abasteço o litro está a R$3,69. Em Palmas tem lugar que está a R$4. Pra gente é fácil porque não precisamos desviar nem nada, é caminho. Se esse trajeto não fosse feito com os colegas de trabalho e a gente dividisse tudo eu não dava conta sozinha, ia ficar muito pesado. Gastamos uma média de R$75 por dia, durante uns 20 dias úteis no mês, não dá”, explica.
Ela conta que quando começou a trabalhar em Paraíso, há um ano e três meses, a média diária de gasto com combustível para cada ocupante do veículo era R$20, hoje esse valor subiu para R$25, no caso de uma lotação de três passageiros.

“Temos auxílio transporte no trabalho, o que ajuda bastante. Nem dá pra ir de ônibus porque não tem coletivo no horário que chegamos. E o valor da passagem também está R$24, mas isso até a cidade. Como trabalhamos a 15 km de Paraíso ainda precisaríamos pegar um moto-taxi e gastar mais R$15 por dia. Não ia valer a pena”, afirma.
Quando está em Palmas, para economizar e diminuir as despesas com combustível ela só anda de moto. “Tento evitar o deslocamento de carro na cidade porque já gasto muito com gasolina, a ideia então é diminuir e fazer minhas coisas de moto. Ultimamente tem sido muito caro viver”, pondera a servidora pública.

Fiscalização
De olho nos preços, a Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor (Procon/TO), atua para evitar abusos, verificando a margem de lucro bruta, levando em consideração a margem de lucro dos demais Estados.
De acordo com o superintende do órgão, Nelito Cavalcante, o Procon verifica se há aumento de impostos pelos governos, estadual ou federal, reajustes autorizados pela Petrobrás, se os postos estão repassando para os consumidores os preços acima dos índices recebidos e quando acontece a redução dos preços nas distribuidoras.

“Nós analisamos a planilha de custo, quando há preços abusivos e estes são constatados pelos técnicos, nós notificamos os proprietários. Apesar de não podermos intervir na questão do preço, já que no caso dos combustíveis estes não são regulamentados por lei, por causa da livre concorrência, nós ficamos de olho nos exageros. Muitas vezes o que acontece é que o fornecedor é penalizado pelo distribuidor que aumenta o preço paulatinamente”, explica.
Segundo o superintendente, o órgão realiza uma fiscalização semanal, e o consumidor que perceber um aumento abusivo em algum posto pode fazer uma denúncia pelo telefone do Procon, o 151.

Nelito explica que a princípio, o órgão notifica o posto, se o responsável pelo estabelecimento não acatar a orientação aí sim ele é multado. Em fevereiro deste ano o órgão realizou uma reunião com o Ministério Público Estadual (MPE), Ordem dos Advogados do Brasil e Defensoria Pública para discutir o aumento dos combustíveis. Um dos objetivos do grupo é orientar o consumidor para que este exija sua nota fiscal ao abastecer em qualquer posto da Capital ou interior do Estado, e que qualquer variação de preço seja registrada no Procon.

Sindiposto
A reportagem do Jornal Stylo entrou em contato com o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Estado do Tocantins (Sindiposto-TO) para saber os motivos do aumento no preço do combustível e a variação entre os valores praticados em Palmas e cidades vizinhos através do telefone indicado no site da entidade, mas não conseguiu retorno.(fonte:portal stylo)

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