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Funcionários dos Correios entram em greve no Tocantins

Paralisação segue orientação nacional e é por tempo indeterminado. Uma das reclamações é sobre as mudanças no plano de saúde.

Os funcionários dos Correios no Tocantins entraram em greve nesta segunda-feira (12), por tempo indeterminado.

A paralisação é nacional. Segundo o sindicato da categoria no estado, profissionais das maiores cidades aderiram ao movimento.

A empresa informou que não foi identificada nenhuma agência que tenha sido fechada por causa da paralisação e que os serviços seguem funcionando.

Informou ainda que realiza um levantamento para saber a quantidade de agências que participam da paralisação.

Uma das reclamações é a extinção de 20 mil postos de trabalho nos últimos cinco anos. Os profissionais protestam também contra mudanças no plano de saúde da empresa que preveem o pagamento de mensalidades e a exclusão de dependentes.

A ação que prevê essa mudança deve ser julgada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) nesta segunda-feira.

No Tocantins tem 280 carteiros.”Não sabemos ainda quantas cidades, mas muitas aderiram à greve. Todo o seviço vai ser afetado, mas a proporção não sabemos. Vai depender da quantidade de adesão”, disse o presidente do sindicato da categoria no estado, José Aparecido Rufino,

Em nota, os Correios informaram que o movimento, neste momento, serve apenas para agravar ainda mais a situação delicada pela qual passam os Correios e afeta não apenas a empresa, mas também os próprios empregados.

A empresa disse ainda que o plano de saúde, principal pauta da paralisação, foi discutido com as representações dos trabalhadores, tanto no âmbito administrativo quanto em mediação pelo Tribunal Superior do Trabalho e que, após diversas tentativas sem sucesso, a forma de custeio do plano de saúde dos Correios segue, agora, para julgamento pelo TST.

Informou ainda que aguarda a decisão, mas que não consegue sustentar as condições do plano.

Os funcionários também reinvindicam mais segurança nas agências, melhores condições de salário, retorno de férias e alegam insistência por parte dos Correios para que os servidores aceitem o programa de demissão voluntária.

G1 Tocantins

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