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Falta gestão e interesse do governo para pagar data-base aos servidores do Tocantins, diz deputada

O governo de Marcelo Miranda (PMDB) está no total descrédito com os servidores, cidadãos e também os deputados estaduais do Tocantins. Durante audiência pública para discutir a greve do servidor, que já faz 36 dias de paralisação, o governo fez explanação da situação financeira, como sempre, crítica, e culpando apenas o governo anterior.

No entanto, a falta de gestão tem atrapalhado o desenvolvimento do estado, o que foi retratado pela deputada Luana Ribeiro (PR) ao afirmar que o governo de Marcelo Miranda tem priorizado gastos com passagens aéreas de janeiro a agosto deste, que somam mais de R$ 17 milhões só em duas pastas, dentre elas a da Secretaria de Governo.

De acordo com a deputada, se o governo reduzisse os gastos com viagens o valor daria para pagar a data base de 2015 acordado com os sindicatos,o que não foi cumprido pelo governador Marcelo Miranda, levando os servidores a se movimentarem e paralisarem suas atividades.

Outro prejuízo também foi apontado durante a audiência pública na manhã de hoje, na Assembléia Legislativa do Tocantins. Luana Ribeiro lembrou o descaso do governador Marcelo Miranda com a educação. De acordo com a parlamentar, os adolescentes e os jovens estão tendo prejuízos atrás de prejuízos devido à greve dos professores porque o governo não cumpriu com suas negociações

Mais uma vez a parlamentar mostra que as greves ocorridas, o caos na saúde, na educação e a falta de recursos no estado se deve, principalmente, pela falta de gestão e de responsabilidade com o cidadão tocantinense.

O retrato é mais uma greve que se arrasta por mais de 35 dias sem que o governo se digne a apresentar uma proposta viável e com garantias de cumprimento da mesma, já que não cumpriu com as anteriores, com isso está no descrédito com os servidores e com os sindicatos. A parlamentar declarou apoio à proposta apresentada pelo Movimento de União dos Servidores Públicos Civis e Militares do Estado do Tocantins (Musme-TO), afirmando que é o mínimo que o governo poderá cumprir.

A proposta, bem razóavel para quem acumla prejuízo desde quando Marcelo Miranda e sua trupe assumiu o comando do Tocantins, é de que o governo aplique o índice de 9,8307% referente data base de 2016, já a ser pago no salário de setembro; a data-base atrasada de 2015 deve ser pago em 4 parcelas iguais, até dezembro de 2016.

O Musme flexibiliza a proposta para que o governo pague o retroativo da data base de 2016 em quatro parcelas iguais inclusas no salário de janeiro até abril de 2017. Essa proposta mais caracteriza uma oportunidade dado ao governo pelos sindicatos e os servidores públicos do Tocantins para a recuperação do crédito e demonstração de que o governo pelo menos respeita os servidores públicos e os cidadãos. (Foto: Câmara ao Vivo no Youtube)

Fonte:cenário tocantins

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