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Ex-governador Marcelo Miranda, pai e irmão viram réus no processo da operação Reis do Gado

O político ficou no comando do Palácio Araguaia até março, quando foi cassado pelo TSE. Parentes dele já tinham sido indiciados na mesma operação.

O ex-governador do Tocantins, Marcelo Miranda (MDB), se tornou réu no processo da operação Reis do Gado, da Polícia Federal. A investigação apura supostas fraudes em licitações e lavagem de dinheiro. O juiz João Paulo Abe, da Justiça Federal do Tocantins, recebeu a denúncia e determinou a citação de Miranda e outras sete pessoas.

Parentes do ex-governador também foram acusados. Entre eles está o pai de Marcelo, José Edmar Brito Miranda e um irmão do ex-governador.

A defesa da Família Miranda disse que considera a aceitação da denúncia normal e que dificilmente ela seria rejeitada na primeira etapa de um processo. Informou ainda que acredita que a Justiça Federal do Tocantins não é a instância correta para julgar o caso e vai estudar se vai recorrer da medida assim que tiver acesso aos fundamentos da denúncia.

A suspeita da PF é que as fraudes ocorreram entre os anos de 2003 e 2012. A polícia calcula que cerca de R$ 200 milhões foram movimentados de forma ilegal. A operação recebeu este nome porque parte do dinheiro teria sido lavado através da compra de gado.

O pedido para que a denúncia fosse aceita foi do Ministério Público Federal, que disse que os acusados “integraram uma associação criminosa, especializada no cometimento de crimes contra a administração pública”.

Pela decisão, os réus têm um prazo de 15 dias para apresentar a defesa. O próximo passo do processo será um iterrogatório com os suspeitos na presença do juiz. Ainda não há data para isso.

Outro processo

O caso da operação Reis do Gado não é o único problema na Justiça enfrentado pelo ex-governador. No dia 24 de agosto ele foi condenado a 13 anos de prisão por supostos desvios na área da saúde. O processo também foi julgado por João Paulo Abe.

A defesa do ex-governador disse que respeita a decisão em primeira instância, mas que vai recorrer. Em 2017 ele foi condenado a devolver R$ 25 milhões dentro do mesmo caso, mas na esfera cívil.

G1 Tocantins.

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