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Estudante é agredida física e verbalmente por colegas de sala em escola de Anápolis

Segundo vítima, ela vem sendo alvo de bullying há cerca de um mês por mensagens. Secretaria de Educação disse que, assim que soube do caso, chamou os responsáveis.

Uma estudante de 12 anos foi agredida por colegas de classe em uma escola municipal de Anápolis, a 55 km de Goiânia. De acordo com a adolescente, as agressões verbais começaram há cerca de um mês e, após ameaças, ela foi atacada por um grupo de meninas na porta do colégio na terça-feira (27).

A vítima contou ainda que um funcionário da escola viu a briga, separou a vítima das agressoras e chamou a direção do colégio. A Secretaria Municipal de Educação (SME) disse que assim que soube do bullying, “tem realizado todas as providências necessárias, chamando os envolvidos e os familiares para que situações como essas não aconteçam mais”.

“As ameaças começaram a vir e elas falaram que iam me bater. Falaram que eu era um lixo, que eu era feia, que era isso. Eu só vi a que veio de frente, que veio para arranhar mesmo, mas tinha outra por trás, que ficou puxando minha mochila”, contou a adolescente sobre as agressões.

Após as agressões, a vítima tomou coragem e finalmente contou sobre as agressões verbais que vinha sofrendo, há cerca de um mês, por um aplicativo de mensagens. Em um grupo de colegas de sala, do qual a adolescente fazia parte, eram divulgados áudios com ofensas e ameaças.

“Mãe dela tinha que ter abortado ela”, disse uma das colegas.
“Top vão ser os murros que as meninas vão dar na sua cara amanhã”, ameaçou outro membro do grupo.

“Você tem sorte que eu sou menino. Se eu fosse menina, amanhã eu iria quebrar você. Não estou nem aí se eu tivesse que tomar suspensão”, afirmou um terceiro estudante.
Abalada ao descobrir o que a filha tem passado, a mãe da adolescente disse que vai procurar a Polícia Civil para denunciar as agressões.

“Estou muito chateada e eu vou procurar os meus direitos e os direitos da minha filha. Ela está sofrendo bullying e ameaça. Eu não quero que ela vá para a escola e amanhã alguém tira a vida da minha filha. [Queremos] justiça, porque isso não se faz”, afirmou.

G1 Goiás.

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