Homem, que preferiu não se identificar, disse que pediu para conversar e resolver o problema. Agressões aconteceram depois que a vítima bateu num carro na saída de uma festa.
O empresário que foi espancado por um grupo de jovens, na saída de uma festa no distrito de Taquaruçu, em Palmas,contou os momentos de terror que viveu no último sábado (8). Ele disse que, por causa das agressões, chegou a desmaiar. O carro da vítima também foi depredado pelos agressores. A ação aconteceu depois que o empresário bateu em um carro, na saída de uma festa particular.
Os hematomas estão por todo o corpo. O empresário, que prefere não se identificar, disse que foi espancado com chutes no rosto que atingiram os olhos e o nariz.
“Tinha um carro parado, meio que em fila dupla, com muitos rapazes. Eu trisquei nesse carro, colidi e parei para conversar. Comecei a sair do carro, quando eles vieram com muita agressividade, batendo no meu carro, me rodeando. Eu assustei, entrei no carro e saí. Me parece que nesse momento eles furaram meu pneu, alguma coisa aconteceu. Quando eu estou agachado, trocando o pneu, foi muito rápido, me chegam dois carros, devia ter um cinco ou seis rapazes, e já vieram logo me chutando e me bateram muito.”
Ele contou que chegou a desmaiar no local e recebeu apoio de moradores de Taquaruçu. “Lembro que eu falei não precisa disso, vamos conversar, mas um pegou a chave de roda, começou a quebrar meu carro, quebrou o painel, o som e outros bateram muito.
Até que uns gritaram para parar: ‘Vai matar ele’. Chegou um determinado momento, eu não lembro de mais nada. Eu fiquei desacordado”.
O advogado do empresário Antonio Ianowiti acredita que ação se enquadra no crime de tentativa de homicídio. “Pelo tamanho das lesões e pelas atitudes dos agressores. Vamos solicitar ao delegado que tome providências para reunir as provas e responsabilizar os culpados.”
O delegado de Taquaruçu, Marivan da Silva, já abriu um inquérito para investigar o caso. Ele disse que tem indícios de quem são os agressores. O empresário deve prestar depoimento nesta terça-feira (11).
“Seria muito fácil de resolver, seria muito fácil. Eu estava errado, bati, conserto. Está tudo muito tranquilo. Não precisa disso, não dá para entender”, complementou a vítima.
G1 Tocantins.