Problema é no Hospital e Maternidade Dona Regina, em Palmas. Secretaria disse que chuva comprometeu o funcionamento do equipamento na última terça-feira (22).
Os bebês que fazem algum tipo de tratamento no Hospital e Maternidade Dona Regina, maior unidade pública infantil do Tocantins, estão, mais uma vez, sem elevador. Os trajetos com recém-nascidos precisam ser feitos através de rampas e a situação pode agravar o estado das crianças. Essa é a segunda vez no ano que que o equipamento do hospital deixa de funcionar.
A Secretaria de Saúde informou que o problema foi causado por causa de uma chuva e aguarda as peças de reposição. (Veja a nota completa abaixo)
O novo problema já completou quatro dias. Um novo vídeo feito por uma mãe mostra o filho dela, de 53 dias, saindo da terceira cirurgia e sendo levado à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pelas rampas do hospital dona Regina.
O transporte inadequado pode comprometer ainda mais o quadro de saúde das crianças que estão internadas. Além de aumentar o tempo do trajeto, os bebês correm risco de contaminação, já que precisam passar mesmo corredor onde passam funcionários, alimentos e até lixo.
A autônoma e mãe Lucivania Castro dos Santos está preocupada com o que pode acontecer. “Tem as mulheres da limpeza, carregam carrinho de lanche e tudo dificulta. Se tiver uma ocorrência vai fazer o que para chegar rápido? Pelo elevador seria um minuto. Pela rampa, uns 15 minutos para chegar na sala de cirurgia”, reclama.
Um funcionário da unidade falou sobre riscos de acidente durante o trajeto. “Tem que subir quatro rampas. É bastante pesado, cansativo. Corre o risco de cair também, né? Escorregar com o paciente”.
O outro lado
“A Secretaria de Estado da Saúde informa que devido às chuvas o elevador do Hospital e Maternidade Dona Regina parou na terça-feira, 22 , e no momento aguarda peças de reposição, com previsão de chegada nesta noite de sábado para que seja realizada a troca amanhã [domingo].
A Secretaria esclarece que a unidade de Saúde tem outros acessos aos pavimentos superiores que estão sendo utilizados sem prejuízo aos pacientes e usuários”.
G1 Tocantins.