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Eleição sem Iris. E agora?

Saída do ex-prefeito da disputa zera processo eleitoral a um mês das convenções partidárias

Representantes dos principais partidos de Goiás foram unânimes em afirmar ontem que o anúncio de Iris Rezende (PMDB) de que está fora da disputa eleitoral, revelado com exclusividade pelo POPULAR, zera o processo da sucessão em Goiânia. Para as lideranças políticas, a decisão, a um mês do prazo final das convenções partidárias, pode fazer surgir novos nomes, mudar o quadro de alianças e vitaminar alguns dos pré-candidatos.

No grupo do PMDB e partidos aliados (DEM, SD e PRP), a notícia caiu como uma bomba, não só pela surpresa – Iris não havia comunicado a ninguém – como pelo fato de não haver plano B para a disputa eleitoral. As lideranças partidárias passaram o dia em articulações para tentar, sem sucesso, alinhar um rumo para o grupo.

Ontem, a maioria dos representantes do PMDB apontava como caminho mais viável o apoio à candidatura do empresário e ex-prefeito de Senador Canedo Vanderlan Cardoso (PSB). Os nomes citados do PMDB, como o deputado Bruno Peixoto e o vice-prefeito Agenor Mariano, não teriam capacidade de aglutinar o partido e mobilizar a militância. Há uma corrente que defende pressionar o presidente estadual do diretório e deputado federal Daniel Vilela a disputar a Prefeitura, mas ele descarta totalmente a possibilidade.

Diante do cenário aberto e das chances de reforços, Vanderlan divulgou nota de reconhecimento à biografia de Iris.

DEM, SD e PRP também avaliam o caminho de apoio ao pessebista, embora haja veto por parte do ex-secretário da Fazenda Jorcelino Braga (PRP), que diz que não se interessa por aliança com um candidato da base do governo estadual. O DEM teria exigido a vaga de vice, enquanto o SD tem interesse na chapa conjunta para vereador. Este último, no entanto, não descarta conversar com nomes de outras siglas, como o PTB de Luiz Bittencourt.

Dentro do PMDB, há quem avalie que o partido perde em não lançar candidato porque pode haver um vácuo de liderança para suceder Iris dentro do partido. Daí a intenção de pressionar Daniel.

Na base do governo estadual, o sentimento foi de entusiasmo depois de uma pré-campanha sem saltos dos nomes colocados. As lideranças avaliam que será mais difícil o afunilamento, já que todos consideram ter chances de crescer num cenário sem Iris.(fonte:o popular)

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