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ECONOMIA DE TEMER E MEIRELLES QUEBRA A PREVIDÊNCIA

Um dia depois de aprovar a terceirização irrestrita, o governo federal descobre o óbvio: a arrecadação previdenciária vai despencar, porque os empregados virarão “patrões”; assim, não haverá contribuições patronais nem de trabalhadores, pois os terceirizados não terão interesse em contribuir para o INSS

A burrice e a cegueira ideológica custarão muito caro ao Brasil.

Ontem, 247 publicou logo cedo um texto cristalino do jornalista Ronaldo Lenoir, sobre os impactos da terceirização ampla, geral e irrestrita:

De acordo com matéria assinada pelo jornalista Raphael Di Cunto no site do jornal Valor Econômico, o projeto de terceirização aprovado pela Câmara não tem dispositivos para impedir a chamada “pejotização”, ou seja, a demissão de trabalhadores no regime CLT para contratação como pessoas jurídicas (PJ).

Isso pode detonar de vez a Previdência Social, como explica Laura Carvalho, economista e professora da FEA-USP:

“Sustentar a Previdência passa necessariamente por manter altos níveis de emprego e formalização. A prioridade parece não ser nenhuma das duas coisas.

Aprovaram agora o PL da terceirização: imaginem um mundo de trabalhadores contratados como Empreendedores Individuais, contribuindo apenas 5% sobre o salário mínimo para a Previdência. E o empregador, nada.

Em meio a todo esse debate, um PL que pode reduzir a base de arrecadação do sistema e elevar o tal rombo na Previdência no curto prazo. Interessante”.

Hoje, um dia depois de aprovar a terceirização irrestrita, o governo federal descobre o óbvio: a arrecadação previdenciária vai despencar, porque os empregados virarão “patrões”.

Assim, não haverá contribuições patronais nem de trabalhadores, pois os terceirizados não terão interesse em contribuir para o INSS, num país que encaminha uma reforma previdenciária que tira a aposentadoria de milhões de pessoas.

“O governo não tem uma estimativa de impacto do projeto de terceirização nas contas públicas, mas teme que a proposta aprovada tenha efeitos negativos na arrecadação federal, em especial na receita previdenciário”, diz reportagem de Fábio Graner e Ribamar Oliveira.Fonte:Brasil 247.

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