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Comissão Interinstitucional vai criar banco de dados de adolescentes em medidas socioeducativas com vistas à formação profissional

Uma nova reunião ficou agendada para a última semana de agosto.
A Comissão Interinstitucional da Aprendizagem esteve reunida na sede do Ministério Público Estadual, em Palmas, nesta quinta-feira, 21, para trocar informações e definir os próximos passos necessários pelo grupo para viabilizar o desenvolvimento de programas de aprendizagem e qualificação profissional de adolescentes e jovens que cumprem medidas socioeducativas, que estão em acolhimento institucional ou se encontram socialmente vulneráveis.

A reunião foi conduzida pelo coordenador do Centro de Apoio às Promotorias da Infância e Juventude (Caopij), Promotor de Justiça Sidney Fiori Júnior, e contou com a participação dos Promotores de Justiça Konrad Cesar Resende Wimmer e Zenaide Aparecida da Silva, que atuam na área da Infância, dos juízes de direito Frederico Paiva Bandeira de Sousa e Gilson Coelho Valadares além de representantes do Sistema “S”, Renapsi,CIEE, IFTO, Sine e Secretarias Estaduais da Cidadania e Justiça (Seciju) e do Trabalho e Ação Social (Setas), dentre outros.

Após um breve relato do que cada Instituição ligada à aprendizagem profissional desenvolve, a Comissão decidiu iniciar suas atividades na cidade de Palmas, como um Projeto Piloto (depois deve se expandir para todo o Estado), criando um fluxo de trabalho único, que será iniciado com um levantamento de dados sobre os adolescentes que se encontram cumprindo medidas socioeducativas, em meio fechado e aberto, além dos jovens acolhidos nos abrigos de Palmas.

A meta é criar um banco de dados com o perfil de cada adolescente, a fim de definir os melhores cursos ou estratégias para possibilitar que eles sejam capacitados e inseridos no mercado de trabalho. Para o Promotor de Justiça Konrad Wimmer, este cadastro deve ser dinâmico e atualizado periodicamente, já que existe grande rotatividade nestes programas.

O trabalho inicial será realizado pela Seciju e Setas, que devem apresentar, em duas semanas, um banco de dados inicial à comissão. Depois disso, a comissão deve trabalhar na identificação de vagas, para então mapear as dificuldades existentes e definir quais cursos serão oferecidos e como serão configurados, a fim de potencializar as oportunidades destes jovens no mercado.

Um primeiro contato com os empresários também deve ser realizado em breve pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que deve apresentar a demanda das empresas que precisam contratar jovens aprendizes. A equipe do Sine também vai iniciar um cruzamento de dados iniciais.

Para o Coordenador do Caopij, Sidney Fiori, um dos grandes desafios da comissão é justamente a de sensibilizar os empresários e instituições tocantinenses a acolher esses jovens, principalmente os que cumprem medidas socioeducativas, já que existe uma grande carga de discriminação e estigma sobre esses adolescentes.

Uma nova reunião ficou agendada para a última semana de agosto.

Ascom MPTO/

Daianne Fernandes

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