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Carlesse se despede em tom de críticas e diz ter feito muito em seis dias: ” Estado não tem dono, nem é comandado por famílias”

O governador interino, Mauro Carlesse fez um breve balanço dos dias á frente do Executivo estadual.

Agora com a liminar do ministro Gilmar Mendes que suspendeu os efeitos da cassação imposta pelo TSE para o governador Marcelo Miranda e a vice, Claudia Lelis, é questão de horas Miranda reassumir o Palácio Araguaia.

Carlesse reuniu alguns dos secretários nomeados por ele e alguns aliados políticos na sala de reuniões do Palácio Araguaia para falar dos dias que governou o Tocantins em caráter interino.

O secretário de Comunicação João Neto foi quem fez a explanação e falou sobre alguns pontos. ” Conseguimos em seis dias economizar R$ 2 milhões de reais com o novo modelo de gestão de Mauro Carlesse observando visão técnica mas que a política”, disse. “Conseguimos liberar o programa SOS estradas, em caixa tinha só para recuperação R$ 42 milhões, que não foram utilizados e que agora seria colocado em prática e resolveríamos o problema em 10 dias” frisou.

Ele disse que conseguiu para antecipar para o quinto dia útil o pagamento de alguns servidores. ” No mês que vem já será possível voltar no quinto dia útil, isso é gestão que sabe fazer conta”, disse.

Ele frisou ainda que o Palácio foi aberto para os municípios e que o Plansaúde teve o contrato prorrogado. “Encontramos um caos”, disse. Ele afirmou que Carlesse já conseguiria no próximo mês voltar para o limite de Responsabilidade Fiscal.

O secretário citou ainda a Força tarefa da criminalidade. ” Só em Gurupi mais de 30 policiais foram para a rua  e a sensação de segurança aumentou em mais de 50″, disse. Foi citado ainda o acompanhamento do lançamento do Programa Luz para Todos.

“Qualquer governo que quiser entrar e colocar cabos eleitorais vai colocar mais uma vez o Estado em risco”, alfinetou.

Em seguida Carlesse agradeceu a todos. “Cumpri minha obrigação como presidente da Assembleia, tive essa missão e fico feliz que em pouco tempo conseguimos realizar pessoas de alta qualidade, de alto conhecimento e padrão que são nossos secretários, fico feliz: não teve nenhuma indicação de nenhum político, todas foram técnicas”, disse.

Ele afirmou que precisa estar preparado para prestar o serviço para o Estado. “Gostaria que a população soubesse disso”, pontuou. “Estamos caminhando num período difícil, sei o tanto que esses costumes antigos usam o Estado para se reeleger a qualquer preço. Fico triste em saber que o Estado é viável mas encontra-se num estado desordenado. Conseguimos colocar muita coisa no lugar mas ainda tem muito o que fazer”, afirmou.

Carlesse disse que espera,“os que voltaram” aprendam com ele “com o que fizemos em seis dias”, alfinetou. ” Nunca fomos perseguidores, estamos aqui para ajudar, todos os secretários façam a transição diferente daquilo que recebemos. O Estado não tem dono, não é famílias que mandam no Estado, quem manda é o povo, é isso que eu penso”, finalizou.

“Opera Tocantins”

Uma das ações lançadas por Carlesse foi o Programa Opera Tocantins que vai tentar acabar com a fila de mais de 5 mil cirurgias na rede estadual de saúde. A Medida provisória foi publicada no Diário Oficial porém não foi aprovada ainda na Casa de Leis. O secretário falou que espera que o programa não seja interrompido.

Com informações do Gazeta do Cerrado/Maria José Cotrim e Brener Nunes

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