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Caminhão que caiu de balsa em rio é retirado por guindaste, retroescavadeira continua no local

Acidente foi na última segunda-feira (8) e desde então a travessia está interrompida. Outro guindaste foi chamado para tentar resgatar a máquina que continua submersa.

O caminhão que caiu da balsa que faz a travessia entre Gurupi e Ipueiras foi retirado do rio Tocantins na tarde desta sexta-feira (12). A retroescavadeira que era levada na carroceria do caminhão e também ficou submersa continua no local. Um segundo guindaste foi chamado para ajudar no resgate porque o primeiro não foi suficiente para içá-la.

O trabalho de retirada atrasou porque o primeiro guindaste chegou depois do previsto no local e quebrou na primeira tentativa de puxar o caminhão. O problema só foi solucionado nesta sexta-feira (12).

O acidente pode ter sido causado pelo rompimento de um cabo de aço. O operador de máquinas pesadas José Maria da Silva acredita que houve imprudência por parte de quem opera o transporte pela balsa. “Deixaram embarcar 40 toneladas, que é o conjunto completo sem atracar e sem funcionar o motor”.

O motorista do caminhão, João Paulo Rodrigues, relembrou o susto. “O marinheiro pediu para eu descer para embarcar o caminhão, quando estava embarcando, alguém que estava na balsa falou: ‘A balsa está indo para a frente’. Quando falou assim, o caminhão já desceu de uma vez. Não deu tempo de pensar em nada”.

Retroescavadeira continua submersa no rio Tocantins — Foto: Divulgação

Retroescavadeira continua submersa no rio Tocantins — Foto: Divulgação

A travessia do cais até a Lagoa do Romão, Vila São Miguel e fazendas da região, não levava mais que 15 minutos. Com a interdição da balsa, os moradores da região têm a opção de usar o transporte terrestre, mas precisam enfrentar um desvio de 220 quilômetros em estrada de chão e mais de seis horas de viagem.

A Marinha do Brasil informou que a Capitania Fluvial do Araguaia-Tocantins enviou dois peritos ao local para dar orientações sobre a segurança da navegação, prevenção da poluição da água, recomendado que a empresa coloque barreiras de contenção no local.

Disse também que a equipe vai verificar a documentação dos condutores e das embarcações que estão fazendo a travessia.

Nenhum representante da empresa quis conversar com a equipe da TV Anhanguera no local para falar sobre a falta de coletes nos barcos. As ligações para a sede da empresa, que fica no Maranhão, também não foram atendidas.

G1 Tocantins.

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