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Arma na urna e incitação à violência: operação da PF apura crimes eleitorais em três estados

Agentes cumprem mandados de busca e apreensão em São Paulo, Paraná e Sergipe.

Polícia Federaldeflagrou na manhã desta quarta-feira uma operação para coibir crimes eleitorais. Em três frentes, a PF está fazendo ações de busca e apreensão no Paraná, em São Paulo e em Sergipe.

Segundo a polícia, a investigação tenta verificar responsáveis por vídeos que circularam nas redes sociais no dia da votação em primeiro turno.

Um dos alvos é homem no Paraná que fez vídeo usando arma ao lado da urna eletrônica. Outro em Sergipe gravou vídeo incitando o assassinato do candidato Jair Bolsonaro. O terceiro, em São Paulo, gravou vídeo dizendo que quem não vota no político do PSL tem que ser estuprado. Não há pedido de prisão, apenas busca e apreensão.

A investigação faz parte do trabalho do Centro Integrado de Comando e Controle Eleitoral – CICCE/2018, em Brasília.

A legislação eleitoral é clara: “Fica vedado portar aparelho de telefonia celular, máquinas fotográficas e filmadoras, dentro da cabina de votação”, mas alguns eleitores não só desrespeitaram a regra, como aproveitaram para exibir o voto e as armas.

Pela Constituição Federal, o voto é universal, direto e secreto. E para garantir a sua inviolabilidade, não é permitido que o eleitor registre o voto, pois a prática abre as portas para o voto de cabresto.

O Código Eleitoral tipifica a violação do sigilo do voto como crime eleitoral, com pena de até dois anos de detenção. E pelo Estatuto do Desarmanento, o porte ilegal de armas é crime com multa e reclusão de dois a quatro anos.

Por oglobo

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