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Araguaína registra mais de 50 casos de pessoas picadas por cobras em quatro meses

Das 53 vítimas, duas continuam internadas no Hospital de Doenças Tropicais. Em Ananás, pelo menos oito pessoas foram feridas pelo animal.

Com a intensificação do período chuvoso na região norte do Tocantins, é cada vez mais comum encontrar pessoas que foram picadas por animais peçonhentos. De janeiro a abril deste ano, só em Araguaína são 53 registros de moradores que foram feridos por cobras.

O perigo desses animais está principalmente no veneno, além da capacidade de se camuflar com cores e tamanhos diversos.

As serpentes costumam procurar lugares secos nos dias de chuva, e por isso, as residências de araguainenses têm sido um dos principais abrigos. Das 53 vítimas que receberam tratamento no Hospital de Doenças Tropicais (HDT) do município, duas pessoas continuam internadas.

Um desses moradores está há dois meses recebendo medicação após ser picado por uma jararaca na perna direita.

Existem algumas espécies de cobras que são bastante comuns no estado. A bióloga Leidiane Salvatierra é doutora em animais peçonhentos e falou sobre o perigo que elas apresentam para o ser humano.

“A jararaca e a cascavel tem ação hemorrágica, então essa pessoa pode acabar entrando num processo de hemorragia. E no caso da cobra coral, ela tem ação neurotóxica, então ela vai atingir o seu sistema nervoso. A gente acaba falando em mais preocupação com relação a jararaca porque o número de acidentes é maior. Mas tanto a cascavel como a coral, precisamos ter uma evolução mais preocupante”, comentou.

Em Ananás, pelo menos oito pessoas foram picadas pelo animal nos últimos dias. O HDT realiza levantamentos de casos assim, para buscar auxiliar no tratamento. “Cada acidente existe uma classificação clínica. Leve, moderada e grave. O soro vai de acordo com o tipo de animal que acometeu aquele paciente”, comentou a enfermeira Patrícia Mendonça.

G1 Tocantins.

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